sexta-feira, 23 de outubro de 2009

1
NANA


 Hoje, um dos meus assuntos preferidos: Cinema
 Decidi falar de um filme de cada vez, fica muito mais fácil explicar os gêneros assim.
 Enquanto escolhia qual o melhor filme para falar aqui primeiro comecei a ouvir uma musica que me lembrou um especifico.


NANA:
 NANA conta a historia de Nana Oosaki (Mika Nakashima) é uma cantora de rock que parte para Tóquio para tentar recomeçar a vida após o término de um relacionamento. É uma garota forte que mostra independência e vontade de vencer na vida. Já Nana “Hachi” Komatsu (Aoi Miyazaki 1º filme, e Yui Ichikawa no 2º) é uma garota meiga e desajeitada que se muda para Tóquio para viver perto de seu namorado e mostrar que não é uma qualquer recém-saída da adolescência. As duas têm o mesmo nome e a mesma idade. Também por coincidência visitam, no mesmo dia e à mesma hora, um apartamento para alugar, o número 707 (em japonês, “Nana” significa “Sete”). Para evitar confusões, resolvem dividí-lo e viver juntas, começando aí, uma grande história de amizade e conflitos.



- Esse é um daqueles filmes que contem de tudo um pouco, desde comédia até um drama tão amarrado que se torna impossível não se emocionar. Apesar de a primeira vista não parecer nada disso (até pra mim antes de assistir), ele agrada muitos que apreciam um bom filme, de verdade.
 Falando sério? Não acho a atuação oriental em geral muito boa, filmes, novelas e séries de lá. Mas adoro assistir mesmo assim, é algo com o que já estou acostumado até, e digo: NANA não é um filme que se encaixa nesse caso de má atuação ou atuação expressiva demais, que é característica deles. E isso é muito bom (eu acho) para os que não estão acostumados.
 A primeira vez que eu vi NANA achei que era uma produção muito boa, e sim foi, investiram pesado para que tudo saísse perfeito mesmo, as roupas iguaizinhas as do mangá desenhadas pela Ai Yazawa, as musicas que são exclusivas do filme (diferentes das do anime) até os cenários onde se passaram algumas cenas, fantásticos. Mas na verdade o que mais me surpreendeu foi a escolha de personagens, Mika Nakashima como Nana ficou mais do que perfeita, vi nela a Nana que eu tanto gostava nos mangás e no anime, também gostei da Hachi (a do 1º filme só) a  Aoi Miyazaki e da Yuna Ito como Reira. O fato de metade do elenco já estar num cenário “musical” contribuiu muito a meu ver, a Mika e a Yuna cantam muito mesmo, e interpretando as duas vocalistas da historia ficaram perfeitas também.
 Alguns atores mudaram de um filme para o outro e foi meio difícil de associar (ainda mais para mim que assisti os dois seguidos), mas nada que conseguiu afetar a historia, tanto o 1º quanto o 2º são fieis a historia, divertem e emocionam igualmente.


 Por fim então, assistam ao filme, o anime e leiam o mangá (acho que nem teve um fim ainda), tanto a historia quanto os personagens são muito bem trabalhados e acho que é o que torna NANA, uma historia tão normal sem grandes acréscimos, tão perfeito e apaixonante, esse já está recomendadissimo!




NOTA:  8  [só não foi 10 por causa da mudança de atores dos filmes]


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

3
Mascara



"Desencanei dessa de tentar ser quem eu não sou, de ir contra a minha natureza apenas para parecer que sou feliz e tenho vida.
Eu tenho entendido que não é necessário ter inúmeros amigos, ter inúmeras pessoas te convidando para sair e muito menos frequentar os lugares que todos frequentam para ser feliz.
E cada um constrói sua felicidade do seu jeito!
E Não se pode ser feliz sendo de outro jeito que não seja você mesmo!
Afinal de contas, evoluir é diferente de se mascarar!"


Walter (Waall)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

2
Eu escolho... Meu futuro


E então você percebe que todos os seus sonhos e alvos do futuro mudam a cada segundo...
 Acho que ninguém escapa dessa “fase” de mudança, ontem achava que queria uma coisa e que era parte da minha vida aquilo, hoje já estou colocando outra coisa no lugar. Não é algo controlável, mas mesmo assim nos sentimos mal, a sensação de que não temos mais uma “palavra” concreta para nada se torna constante.
 Nunca imaginei como era difícil ter que procurar algo como uma profissão ou simplesmente ter um rumo na vida. O fim de toda uma fase, uma infância que se disfarça de ‘adolescência’, para então o ápice, a duvida, os nervos exaltados e todos juntos de uma só vez, e ninguém nos alerta sobre isso antes.
 As provas e vestibulares, e tudo mais que possa atrapalhar/ajudar são bem vindos, milhares de testes vocacionais e umas dezenas de testes de personalidade para completar o pacote e pronto: Indecisão.

 Uma vez eu vi um post de uma das minhas “colunistas” favoritas, a Danielli Guedes [que escrevia a coluna do ‘Soda Candy’ para o portal Ohayo], sobre as dificuldades de conseguir um primeiro emprego ou ate mesmo um estagio para a faculdade e fiquei impressionado com alguns obstáculos absurdos. Partindo disso, a escolha de uma profissão que vai te dar um suporte nessa hora [e depois é claro] se torna crucial.
E ai então mais indecisão, o que escolher: aquilo que traz alegria e prazer de fazer ou aquilo que vai te dar um retorno financeiro rápido?
  “Não vou abrir mão das Artes Cênicas, mesmo sabendo que é um dos mercados mais fechados” disse isso para minha mãe essa semana e levei uma bronca daquelas. Já é a terceira vez que eu mudo de “opção” de curso da faculdade, e de acordo com ela essa foi a pior [ela já não esperava mais nada depois de Jornalismo ou Radio TV], acho que não mudarei mais de opinião, ou assim espero pelo menos, a duvida e a insegurança básicas sempre podem bater alguma hora, mas creio que encontrei algo que me complete e que tenho prazer em fazer. Agora já nem preciso ter inveja dos meus amigos, que por sinal, já tinham escolhido suas profissões a um tempo.


 Então é só contar os dias e horas, se preparar para as provas. Provas essas que não são somente de vestibulares ou concursos, mas sim algo que diz respeito a todas as provas das nossas vidas.
 Acho que é só uma questão de “ter tato” para conseguir enxergar como e onde queremos estar daqui a 5 ou 10 anos, nada muito difícil se feito com vontade mesmo, sem segredos, sem dificuldades, sem pressão, e o FUTURO que nos espere.